Quando eu estava no primeiro ano colegial, eu comecei a estudar numa escola nova e eu não conhecia ninguém por lá. No primeiro dia de aulas a maioria dos alunos falava apenas com as pessoas já conhecidas e me deixaram de fora de suas conversas. Eu voltei para casa chorando porque eu estava sozinha. Mamãe me perguntou qual teria sido o pior momento naquele dia e eu disse que foi na hora do almoço, sentada sozinha na cantina.
Ela disse: “você certamente não é a única pessoa solitária naquela escola. Há outros que estão sozinhos. Amanhã eu quero que você na cantina olhe ao redor para ver se você encontra outras crianças comendo sozinhas. Eu quero que você vá até uma delas e pergunte se você pode se juntar a ela.”
Bem, no dia seguinte, na cantina, eu olhei em volta e perguntei à primeira pessoa que eu vi que estava sentada sozinha, se podia sentar ao lado dela. A jovem ficou muito feliz. Eu compartilhei minha história com a garota e no dia seguinte nos encontramos para almoçar e convidamos outras crianças para se juntar a nós. Elas estavam até então sozinhas e também não conheciam ninguém. Isso começou uma abordagem muito interessante para a minha vida.
As lições que aprendi com essa experiência ficaram comigo toda a minha vida. Eu tenho alguns problemas de me aproximar de novas pessoas em uma reunião, por exemplo, mas aprendi que eu não estou sozinha, exceto quando eu quero estar.
Eu posso escolher me afundar no meu problema ou posso me aproximar de outras pessoas. A maioria das pessoas são como você e eu. Todos nós queremos ser notados para obter um pouco de atenção e ter alguém interessado em nos ouvir.
SE VOCÊ QUER TER UM AMIGO, VOCÊ DEVE SER UM AMIGO.